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Setor da construção discute com governo impulso a programa Casa Verde e Amarela

Publicado 23.05.2022, 12:47
© Reuters. Construção de moradias populares em Olinda (PE) 
07/05/2010
REUTERS/Bruno Domingos

SÃO PAULO (Reuters) - A indústria da construção civil espera reunir-se nesta semana com o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, para discutir mudanças no programa Casa Verde e Amarela, que no primeiro trimestre teve queda de 25,6% nos lançamentos sobre o mesmo período do ano passado.

A discussão, segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, deve envolver aumento de subsídios, fundo garantidor e melhorias na concessão de crédito, algo que envolve a adoção de uma nova curva de juros.

"É muita gente dependendo deste produto (Casa Verde e Amarela). A gente não pode deixar ele cair, porque qualquer queda vai impactar", disse Martins, acrescentando que o segmento emprega cerca de 500 mil pessoas no país.

A discussão ocorre em um ano eleitoral e alguns dias depois que o governo federal atendeu pleito da entidade para reduzir o imposto de importação de vergalhão de 10,8% para 4% até o final deste ano, contrariando o setor siderúrgico.

Questionado sobre se a redução incentivará o setor a buscar uma elevação de importações do material, Martins afirmou que o canal de comércio exterior da indústria da construção nacional "é muito enferrujado e isso é algo que precisa ser revisto".

Na avaliação do presidente da Cbic, a redução do imposto sobre o vergalhão importado deve servir para colocar um freio no reajuste de preços das siderúrgicas nacionais. "Um exemplo de efeito imediato que nós tivemos foi em alguns casos já ter sido entregue uma tabela com aumento de 15% a partir de maio e que ela foi retirada" após a redução do imposto, disse Martins sem citar nomes de empresas.

No primeiro trimestre, enquanto os lançamentos do Casa Verde e Amarela caíram 25,6%, para 22,3 mil unidades, as vendas caíram 3%, para 36,8 mil unidades. O segmento terminou o trimestre, com participação de 39% na oferta de imóveis ante 45% no final de 2020, a 97,1 mil unidades, uma queda de 7% sobre um ano antes.

Segundo a Cbic, o movimento é resultado de aumento de custos dos insumos da construção civil; falta de confiança do setor para novos lançamentos e queda do poder aquisitivo das famílias.

© Reuters. Construção de moradias populares em Olinda (PE) 
07/05/2010
REUTERS/Bruno Domingos

A expectativa da entidade para 2022 é de estabilidade do mercado sobre os níveis elevados de lançamentos e vendas.

"Depende da agilidade do governo em adequar o programa Casa Verde e Amarela. Vai depender disso para que possamos ter a partir de junho, julho, agosto, uma contratação mais forte do programa e se essa agilidade do governo em tentar resolver o desequilíbrio que está havendo no programa transmitir confiança para os empresários que estão segurando seus lançamentos", disse Celso Petrucci, presidente da comissão da indústria imobiliária da Cbic, durante a apresentação da entidade.

 

(Por Alberto Alerigi Jr.; edição de André Romani)

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