Quais países já fecharam acordos tarifários com Trump?
(Reuters) - Os índices S&P 500 e Nasdaq rondavam suas máximas recorde nesta quinta-feira, uma vez que a crescente frustração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a postura do Federal Reserve em relação à taxa de juros fomentava apostas de maior afrouxamento da política monetária no futuro.
Uma reportagem do Wall Street Journal disse que Trump está pensando em escolher o substituto do chair do Fed, Jerome Powell, em setembro ou outubro, depois de criticá-lo repetidamente por não cortar os juros.
Operadores agora precificam uma chance de quase 25% de o Fed cortar os juros já em julho, em comparação com 12,5% na semana passada, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.
O S&P 500 estava sendo negociado 0,5% abaixo de sua máxima recorde, enquanto o Nasdaq estava cerca de 0,7% abaixo de sua máxima histórica, com o apetite por risco reavivado por uma trégua no conflito do Oriente Médio nesta semana.
Os dados econômicos desta quinta eram mistos. A leitura final do Departamento de Comércio dos EUA mostrou que o Produto Interno Bruto contraiu 0,5% no primeiro trimestre. Economistas consultados pela Reuters haviam previsto uma contração de 0,2%.
"Uma contração de 0,5% é pior do que o esperado, mas isso realmente reflete o quanto as importações superaram as exportações no primeiro trimestre, já que as empresas e os consumidores tentaram se antecipar às tarifas", disse Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research.
Separadamente, um relatório sobre pedidos semanais de auxílio-desemprego mostrou que o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos caiu na semana passada.
O Dow Jones subia 0,69%, a 43.279,01 pontos. O S&P 500 tinha alta de 0,62%, a 6.129,95 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avançava 0,65%, a 20.102,42 pontos.
Dez dos 11 principais subsetores do S&P 500 subiam.
(Reportagem de Nikhil Sharma em Bengaluru)