Por Christoph Steitz e Tom Käckenhoff
BOCHUM, Alemanha (Reuters) - O chefe da Thyssenkrupp, Guido Kerkhoff, buscou nesta sexta-feira apoio de pequenos acionistas para um plano de cisão do grupo que inclui siderurgia e elevadores, em meio a críticas devido à falta de detalhes de como a proposta trará melhores resultados.
Kerkhoff, que assumiu o comando após a renúncia do presidente-executivo e do presidente do conselho, quer desmembrar as unidades de elevadores, de peças automotivas e de engenharia de fábrica para se tornar mais eficiente.
Espera-se que os acionistas votem os planos na próxima assembleia geral dentro de um ano e estão aguardando mais detalhes sobre a transação.
"Isso nos dá a clareza estratégica de que precisamos urgentemente. Assim, permitiremos que as empresas se desenvolvam mais rápido e de forma mais dinâmica", Kerkhoff disse aos acionistas do grupo na reunião anual geral nesta sexta-feira.
O grupo cindido será listado separadamente e renomeado Thyssenkrupp Industrials, enquanto as unidades restantes - materiais de negociação, construção naval e uma participação de 50 por cento numa joint venture planejada com a Tata Steel, será chamado Materiais ThyssenKrupp.
Os investidores venderam as ações desde que o plano foi anunciado em setembro, com as ações recuando 27 por cento desde então, já que alguns questionaram se a cisão do grupo realmente resolveria os problemas operacionais da empresa.