MP 1303 caiu: comemoração ou preocupação do mercado, eis a questão?
Investing.com - A Stellantis NV (BIT:STLAM) subiu quase 2% na sexta-feira após relatar que suas remessas consolidadas para o terceiro trimestre de 2025 alcançaram aproximadamente 1,3 milhão de unidades, representando um aumento de 13% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A montadora global registrou seu crescimento mais forte na América do Norte, onde as remessas aumentaram em aproximadamente 104.000 unidades ou 35% em relação ao ano anterior. Esta melhoria significativa foi atribuída à normalização da dinâmica de estoque após a iniciativa de redução de estoques do ano passado, que havia temporariamente reduzido a produção.
O crescimento também incluiu as entregas iniciais da Ram 1500 equipada com motor HEMI V8.
A Europa Ampliada contribuiu para o aumento geral com remessas subindo em aproximadamente 38.000 unidades, uma melhoria de 8% em relação ao ano anterior.
Este crescimento foi impulsionado principalmente pelo início da produção de quatro novos veículos da plataforma "Smart Car" do segmento B: Citroën C3, Citroën C3 Aircross, Opel Frontera e Fiat Grande Panda, nenhum dos quais estava em produção durante o mesmo período do ano passado.
No entanto, esses ganhos foram parcialmente compensados por remessas mais baixas de Veículos Comerciais Leves e entregas reduzidas em certos países de alto volume.
Em outras regiões, a Stellantis registrou um aumento líquido de 10.000 unidades, representando um crescimento de 3% em relação ao ano anterior. A região do Oriente Médio e África mostrou forte desempenho com um aumento de 21%, principalmente devido à expansão da produção local de produtos FIAT na Argélia e desenvolvimentos positivos de mercado na Turquia e Egito.
A América do Sul experimentou uma modesta queda de 3% nas remessas, com 7.000 unidades a menos em comparação com o 3º tri de 2024.
A empresa explicou que esta redução reflete uma base de comparação excepcionalmente alta no terceiro trimestre de 2024, quando a Stellantis recuperou remessas brasileiras que haviam sido atrasadas pelas inundações no Rio Grande do Sul durante o segundo trimestre daquele ano.