📈 Pronto para levar os investimentos a sério em 2025? Dê o primeiro passo com 50% de desconto no InvestingPro.Garanta a oferta

Suposta proibição de publicidade em supermercados gera polêmica na Argentina

Publicado 08.02.2013, 14:48
Atualizado 08.02.2013, 15:14

Buenos Aires, 8 fev (EFE).- Os editores de jornais da Argentina denunciaram nesta sexta-feira ser alvo de um "boicote" por parte do Governo, ao qual acusaram de proibir os supermercados de publicarem avisos publicitários nos jornais, algo que foi negado pelas autoridades.

A Associação de Editores de Diários de Buenos Aires (Aedba) publicou nesta sexta-feira uma solicitação na qual tacha de "atropelo" as supostas "pressões" do secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, às redes de supermercados para que "se abstenham de publicar avisos publicitários" nos meios de imprensa.

Para a entidade, se trata de um "flagrante caso de censura prévia, um vergonhoso boicote orquestrado pelo Estado nacional em evidente represália contra quem informa de maneira independente sobre os índices de inflação e outros aspectos da economia real".

Nos periódicos de Buenos Aires foram publicados hoje avisos com ofertas dos supermercados Coto, mas não de outras redes, como costumam fazê-lo, em particular por volta do fim de semana.

A suposta proibição, denunciada pela imprensa local, aconteceu depois que a Secretaria de Comércio Interior acertou dias atrás com as redes de supermercados e as lojas de venda de eletrodomésticos o congelamento dos preços de bens até o dia 1º de abril.

O porta-voz da câmara Argentina de Supermercados e a Federação Argentina de Supermercados e Autosserviços, Fernando Aguirre, assegurou que as entidades não receberam "nenhum tipo de indicação" por parte da Secretaria de Comércio Interior a respeito da publicidade dos supermercados.

A subsecretária de Defesa do Consumidor, María Lucila Colombo, disse que a suposta proibição é "uma invenção" de certos meios.

A funcionária negou, além disso, que exista desabastecimento de certos produtos básicos, tal como publicou a imprensa local, situação que também foi negada por Aguirre.

As estatísticas oficiais de inflação foram fortemente questionadas na Argentina desde janeiro de 2007, quando foram feitas mudanças metodológicas na medição.

Segundo os dados oficiais, os preços ao consumidor subiram no ano passado 10,8%, enquanto para consultores privados a alta real foi de 25,6%.

De acordo com o Orçamento de 2013, os preços ao consumidor subirão este ano 11,2%, embora para consultoras privadas a "inflação real" será de entre 20% e 30%. EFE

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.