Os juros futuros recuam nesta quarta-feira, em sintonia com o dólar e queda do petróleo, após terem subido na segunda-feira. O movimento, no entanto, se atenuou conforme o dólar também passou a cair menos ante o real após a inflação ao consumidor (CPI) dos EUA ter subido 0,4% em setembro, acima da projeção de +0,3%.
O movimento se manteve em meio ao discurso do diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, que reforçou mais cedo que o BC tem um plano de voo para inflação convergir para a meta em 2022. "Podemos manter ritmo de ajuste e fazer inflação convergir em 2022", disse, reforçando a sinalização de nova alta de 100 pontos-base da Selic neste mês. O diretor disse ainda que se o Copom subir muito a Selic, a inflação em 2023 deve ser menor.
Às 9h50 desta quarta-feira, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 recuava para 10,46%, de 10,51% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 cedia para 10,03%, de 10,07%, e o para janeiro de 2023 marcava 9,05%, de 9,06% no ajuste de segunda-feira (11). O dólar á vista caía 0,10%, a R$ 5,5318. O juro da T-note de 10 anos subia para 1,587%, ante 1,569%