DUISBURG, Alemanha (Reuters) - O conglomerado alemão Thyssenkrupp quer lançar um novo e agressivo plano de cortes de custos na divisão de produção de aço em maio, provavelmente incluindo o fechamento de usinas que violariam acordo trabalhista, disse um oficial trabalhista.
O presidente-executivo da divisão europeia de aço da empresa, Andreas Goss, informou a cerca de 250 representantes de trabalhadores do setor de aço sobre o plano numa conferência nesta sexta-feira, disse o presidente do conselho de siderúrgicos da Europa, Guenter Back, a jornalistas.
O conglomerado, que produz desde aço até elevadores, negocia com a indiana Tata Steel uma fusão de suas operações europeias, mas Back disse que qualquer plano de fechamento de usinas seguiria adiante independente de um acordo com a Tata.
As operações de siderurgia da Thyssenkrupp tem raízes no século XIX, mas o setor está sendo atingida pela falta de demanda e importações baratas para a Europa. Representantes de sindicatos temem que o grupo queira deixar o setor a qualquer custo, sob pressão o investidor ativista Cevian, que tem 15 por cento do grupo.
Back disse que quaisquer planos de fechar usinas na Alemanha infringiria um acordo administrativo com sindicatos em 2014, que garantia que não haveria fechamento de instalações ou cortes de empregos até 2020, em troca de concessões dos trabalhadores em relação a horas e pagamentos.
(Por Georgina Prodhan)