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TikTok intensifica ações para conseguir acordo de segurança com EUA

Publicado 22.12.2022, 17:04
©  Reuters
ORCL
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Por Echo Wang e David Shepardson

NOVA YORK/WASHINGTON (Reuters) - O aplicativo de vídeos curtos TikTok está se oferecendo para operar mais de seus negócios à distância e submetê-lo a regulação externa enquanto tenta convencer o governo norte-americano de permanecer sob controle da companhia chinesa ByteDance, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto matéria.

O TikTok tem procurado nos últimos três anos garantir aos departamentos e agências governamentais norte-americanos que os dados pessoais dos cidadãos dos Estados Unidos não podem ser acessados e seu conteúdo não pode ser manipulado pelo Partido Comunista da China ou qualquer outra entidade sob a influência do governo chinês.

A plataforma de mídia social já divulgou várias medidas destinadas a apaziguar o governo Biden, incluindo um acordo para a Oracle (NYSE:ORCL) armazenar os dados dos usuários do aplicativo nos Estados Unidos. A empresa também criou uma unidade de segurança de dados nos EUA (USDS) encarregada de proteção de dados e decisões de moderação de conteúdo. A empresa investiu 1,5 bilhão de dólares em custos de contratação e reorganização para criar essa unidade, segundo uma fonte familiarizada com o assunto.

Mas alguns funcionários do governo norte-americano, incluindo no Departamento de Defesa, no FBI e na CIA, continuam se opondo a um acordo com a empresa, segundo as fontes. As autoridades argumentam que os usuários do TikTok continuarão vulneráveis porque o aplicativo ainda dependerá da ByteDance em termos de tecnologia.

O TikTok expandiu o papel da Oracle para garantir que a tecnologia da plataforma seja separada da ByteDance, disseram as fontes.

A Oracle revisará os códigos de aplicativos, que determinam o layout do TikTok, e os códigos de servidor, que fornecem funções como pesquisa e recomendações, de acordo com as fontes. As revisões ocorrerão em "centros de transparência" dedicados visitados por engenheiros da Oracle, com a primeira programada para abrir em janeiro, acrescentou uma das fontes.

O TikTok também propôs formar um conselho "proxy" que administrará a divisão USDS de maneira independente da ByteDance, disseram as fontes. Esta divisão é chefiada interinamente por Andrew Bonillo, um ex-agente do Serviço Secreto norte-americano, e até que um acordo de segurança com os EUA seja alcançado, a empresa se reportará ao presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew.

O conselho do USDS deverá ter três membros, selecionados pelo Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS), um painel de segurança nacional, disseram as fontes. A ByteDance não terá controle sobre o conselho e suas decisões, embora pague por suas operações, acrescentaram as fontes.

O TikTok também tem procurado contratar auditores e monitores independentes que serão pagos pela empresa, mas se reportarão ao CFIUS, segundo as fontes.

Uma porta-voz do TikTok se recusou a comentar sobre concessões específicas que a empresa fez ao governo dos EUA, mas disse que a solução para as questões de segurança que apresentou ao CFIUS era "abrangente".

“Fizemos progressos substanciais na implementação dessa solução no ano passado e esperamos concluir esse trabalho para acabar com essas preocupações”, disse a porta-voz do TikTok.

A Oracle não respondeu a um pedido de comentário. Um porta-voz do Departamento do Tesouro, que preside o CFIUS, se recusou a comentar. A Casa Branca se recusou a comentar a revisão do TikTok pelo CFIUS.

Funcionários envolvidos nas negociações indicaram que muitas das medidas voluntárias que o TikTok está implementando para reforçar sua segurança podem fazer parte de qualquer acordo para permitir que a ByteDance continue controlando o TikTok nos EUA. No entanto, não está claro se o governo Biden acabará assinando um acordo de segurança com a empresa.

O resultado será determinado pela Casa Branca, acrescentaram as fontes, porque Biden será chamado para julgar os argumentos dos vários departamentos e agências do governo que apóiam ou rejeitam um acordo.

(Por Echo Wang e David Shepardson)

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