O Supremo Tribunal de Delaware concordou em ouvir um recurso das empresas farmacêuticas GSK, Pfizer (NYSE:PFE), Sanofi (NASDAQ:SNY) e Boehringer Ingelheim. O recurso contesta a decisão de um tribunal inferior que permite aos autores apresentar testemunhos de especialistas em mais de 70.000 processos. Esses processos alegam que o medicamento para azia Zantac está ligado ao câncer.
As farmacêuticas estão buscando reverter a decisão do tribunal inferior que permitiu o testemunho de especialistas sobre a suposta conexão entre o Zantac e o câncer, argumentando que as alegações não são baseadas em métodos cientificamente confiáveis.
O Zantac foi aprovado pela primeira vez pelos reguladores dos EUA em 1983 e alcançou o status de medicamento mais vendido do mundo em 1988, com vendas superando US$ 1 bilhão anualmente. O medicamento foi comercializado pelas quatro empresas em diferentes momentos, e agora elas enfrentam coletivamente milhares de processos.
As ações judiciais começaram após o pedido da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA em 2020 para a retirada do Zantac do mercado. Esse pedido foi baseado em preocupações de que a ranitidina, o ingrediente ativo do Zantac e seus genéricos, poderia se transformar em NDMA, uma substância reconhecida como potencial carcinógeno, especialmente quando armazenada por longos períodos ou quando exposta ao calor.
Até o momento, três julgamentos relacionados ao Zantac foram realizados. Dois desses julgamentos concluíram com veredictos favoráveis à defesa, e um resultou em júri suspenso. As próximas audiências no tribunal superior de Delaware serão um desenvolvimento significativo no litígio em curso relacionado ao Zantac.
A Reuters contribuiu para esta matéria.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.