Por Kiyoshi Takenaka
TÓQUIO (Reuters) - Em uma medida inesperada tomada nesta quinta-feira, um tribunal de Tóquio decidiu não prorrogar a prisão do ex-presidente do conselho de administração da Nissan (T:7201) Carlos Ghosn, o que significa que o executivo pode deixar em breve a prisão onde está detido por suspeita de fraude financeira.
O Tribunal do Distrito de Tóquio também decidiu não prorrogar a detenção de Greg Kelly, ex-diretor da Nissan que foi preso junto com Ghosn em 19 de novembro. Advogados de ambos os executivos não estavam disponíveis de imediato para comentar.
A Procuradoria do Distrito de Tóquio recorreu contra a decisão do tribunal de não prorrogar a prisão de Ghosn e Kelly.
Ghosn liderava a Nissan, a Mitsubishi Motors (T:7211) e a francesa Renault (PA:RENA).
Ele foi indiciado em 10 de dezembro por supostamente omitir cerca de metade de seu rendimento durante um período de cinco anos a partir de 2010, e teve a prisão renovada no mesmo dia por suspostamente cometer o mesmo crime nos últimos três anos. O último período de 10 dias de detenção terminou nesta quinta-feira.