Luxemburgo, 15 out (EFE).- Os ministros de Relações Exteriores da União Europeia (UE) aprovaram nesta segunda-feira novas sanções contra o regime sírio, que afetam 28 pessoas e duas empresas vinculadas à violência do governo.
As empresas estão relacionadas à compra de materiais utilizados na sangrenta repressão do regime de Damasco, enquanto as pessoas seriam responsáveis diretos pela violência, relataram fontes diplomáticas.
Todos eles terão seus ativos econômicos congelados na UE e os sancionados terão entrada vetada em território europeu, entrando para uma "lista negra" em que já constam cerca de 150 pessoas e 50 empresas.
Os ministros de Relações Exteriores aprovaram as novas sanções, anteriormente acordadas, sem debate, no começo da reunião que realizam hoje em Luxemburgo.
O pacote inclui ainda uma proibição para que companhias europeias comprem armas sírias e deem serviços para a exportação de armamento, como transporte ou seguros, a fim de seguir cortando financiamento ao regime de Damasco.
A ação se soma a uma série de sanções nesse sentido, entre as quais se incluem um embargo à compra de petróleo e grandes restrições aos intercâmbios financeiros.
Os ministros europeus aprovaram ainda um texto de conclusões sobre a Síria no qual voltam a condenar a política do governo de Bashar al Assad, e fizeram um apelo ao fim da violência e ao início de uma transição política na Síria.
"O uso da força por parte do regime sírio contra os civis, incluindo o de armas pesadas e bombardeios aéreos, alcançou cotas sem precedentes e só pode exacerbar mais a violência e pôr em risco a estabilidade de toda a região", disseram. EFE
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