A dívida líquida da Vale (SA:VALE3) ficou em US$ 4,9 bilhões ao final do primeiro trimestre de 2022, US$ 3 bilhões acima do quarto trimestre do ano passado. Em seu relatório de resultados, a companhia explica que isso ocorreu principalmente devido a saída de caixa de US$ 4,7 bilhões em distribuição de dividendos (de US$ 3,5 bilhões) e recompra de ações (de US$ 1,8 bilhão).
A dívida líquida expandida aumentou para US$ 19,4 bilhões, US$ 4,3 bilhões superior ao último trimestre, devido à maior dívida líquida e ao efeito de US$ 2,2 bilhões da valorização do real e da taxa de juros mais alta sobre os compromissos em moeda local. Isso foi parcialmente compensado por ganhos na marcação a mercado nas posições de hedge cambial (US$ 762 milhões).
O prazo médio da dívida foi de 8,5 anos, ligeiramente inferior aos 8,7 anos em 31 de dezembro de 2021. Após os swaps de moeda e taxa de juros, o custo médio da dívida foi de 4,89% ao ano.
De acordo com a companhia, a alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, ficou em 0,17x no primeiro trimestre de 2022, ante 0,06x o quarto trimestre de 2021.