(Reuters) - O chefe de desenvolvimento corporativo do Uber [UBER.UL], Cameron Poetzscher, foi disciplinado no ano passado após uma investigação descobrir que ele tinha o hábito de fazer comentários sexualmente sugestivos sobre outros colegas de trabalho, informou o Wall Street Journal nesta quarta-feira, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
Quando as descobertas da investigação realizada por um escritório de advocacia externo foram apresentadas a um painel interno da empresa, alguns membros do painel argumentaram que o executivo deveria ser demitido, disse o WSJ.
Em novembro, o Uber deu a Poetzscher um aviso formal, reduziu seu bônus anual e exigiu treinamento de sensibilidade, de acordo com o jornal norte-americano.
"Levamos todas as reclamações dos funcionários a sério, como fizemos neste caso de 2017. O caso foi totalmente investigado por um conselho externo e as ações apropriadas foram tomadas como resultado", disse um porta-voz do Uber em comunicado.
Reclamações sobre Poetzscher surgiram no final de 2017 como parte de uma investigação mais ampla no local de trabalho, segundo o WSJ. O Uber disse que a investigação foi concluída no mesmo ano.
"Depois que algumas preocupações foram levantadas em 2017, um escritório de advocacia externo conduziu uma investigação confidencial e eu fui devidamente disciplinado", disse Poetzscher em comunicado.
(Por Munsif Vengattil e Arjun Panchadar)