BRUXELAS (Reuters) - Se a Grã-Bretanha deixar a União Europeia, o comércio e o turismo no Canal da Mancha podem se tornar mais complicados e também há preocupações de que isso interrompa o tráfego de dados sensíveis que são partes integrais de negócios internacionais.
Especialistas que assessoram empresas preocupadas com as dispendiosas mudanças, tais como de locais de armazenamento para os dados de consumidores, dizem que pouca coisa deve mudar. Dentro ou fora, empresas britânicas terão que cumprir rigorosas regras da UE para retirada de dados de consumidores do bloco.
Mas suspeitas de que Londres tolere mais intromissões de agências de segurança em privacidade do que a Alemanha pode significar que a Grã-Bretanha enfrente demandas de Bruxelas após a saída do bloco por lidar com dados de cidadãos da UE, tais como as que os EUA enfrentaram este ano.
Muito dependerá do relacionamento que a Grã-Bretanha vai negociar com o que seria uma UE com 27 nações. O país provavelmente seguirá um padrão similar ao de outros países europeus que não estão na UE.
(Por Julia Fioretti)