Por Nandita Bose
WASHINGTON (Reuters) - A Amazon (NASDAQ:AMZN) acusou nesta segunda-feira o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de exercer uma "pressão imprópria" e um preconceito que levaram o Departamento de Defesa dos EUA a conceder um contrato de 10 bilhões de dólares para a rival Microsoft (NASDAQ:MSFT).
Em um processo que pede a revisão da licitação, a Amazon afirma que Trump lançou "repetidos ataques públicos e nos bastidores para" que o contrato de computação em nuvem do Pentágono, chamado Joint Enterprise Defense Infrastructure, popularmente conhecido como JEDI, não fosse vencido pela Amazon Web Services.
A acusação afirma que o motivo de Trump foi "prejudicar seu inimigo político - Jeffrey P. Bezos, fundador e presidente-execudito da Amazon ... e proprietário do Washington Post".
A interferência de Trump tornou impossível para o Pentágono escolher um vencedor "de maneira razoável e consistente, de maneira justa e igual", afirmou a Amazon.
Há muito que Trump critica Bezos e a Amazon, afirmando que a empresa paga poucos impostos. O presidente norte-americano também acusou o Washington Post de atuar como lobista de Bezos e da Amazon e de espalhar notícias falsas.
Representante da Amazon e do Departamento de Defesa dos EUA não responderam imediatamente a pedidos de comentários.