PEQUIM (Reuters) - A Apple (NASDAQ:AAPL) e outras marcas de consumo reduziram os preços para os seus produtos na China na segunda-feira já que um corte no imposto sobre o valor agregado do país entrou em vigor a partir de 1 de abril.
Os preços dos produtos listados no site da Apple na China foram reduzidos na segunda-feira de manhã, incluindo um desconto de até 500 iuanes (74,44 dólares) para alguns de seus modelos mais recentes do iPhone.
Os preços de varejo sugeridos para marcas como Louis Vuitton, e a Gucci da Kering (PA:PRTP), também foram reduzidos em cerca de 3 por cento, de acordo com relatos da mídia local.
A Apple não quis comentar os cortes de preços, enquanto a Kering não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.
Uma porta-voz da Louis Vuitton confirmou os preços ajustados aos negócios na China na sexta-feira e disse que a marca "apoia totalmente os esforços do governo chinês para reduzir a diferença de preços entre a China e o exterior".
Pequim disse em março que vai cortar impostos e taxas para todas as empresas em quase 2 trilhões de iuanes em 2019, com os setores de manufatura, transporte e construção prontos para se beneficiar, já que isso parece estimular uma economia em desaceleração.
A segunda maior economia do mundo está crescendo em seu ritmo mais fraco em quase três décadas, em meio à menor demanda doméstica e a uma guerra comercial com os Estados Unidos.
(Por Cate Cadell)