Por Alex Dobuzinskis
(Reuters) - Diante de críticas crescentes de nativos e parlamentares, o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, revelou nesta sexta-feira que suspendeu a tentativa legal de forçar a venda de áreas em sua propriedade à beira-mar na ilha de Kauai que são reivindicados por havaianos nativos.
"Agora que eu compreendo melhor as questões, é claro que cometemos um erro", escreveu ele no jornal The Garden Island.
Zuckerberg já havia procurado garantir faixas de terra dentro da propriedade mediante a apresentação um mecanismo legal usado para estabelecer a propriedade e forçar uma venda de terra onde os direitos de herança remontam gerações e a documentação formal inexiste.
O deputado havaiano Kaniela Ing, democrata, em resposta à controvérsia apresentou um projeto que exige mediação em disputas semelhantes envolvendo havaianos nativos. Na época, o parlamentar comparou o plano de Zuckerberg aos dos barões do açúcar que tomaram terras de havaianos nativos nos anos 1800.