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Caçadores de drones emergem em nova fronteira aérea

Publicado 21.03.2017, 17:05
Atualizado 21.03.2017, 17:10
© Reuters.  Caçadores de drones emergem em nova fronteira aérea

Por Stephen Nellis

SAN LEANDRO, Estados Unidos (Reuters) - O drone inimigo voa à distância. O Interceptor, uma máquina caçadora de drones da empresa de tecnologia iniciante Airspace Systems, do Vale (SA:VALE5) do Silício, deixa a plataforma de lançamento e inicia uma perseguição.

O caçador gira no ar para evitar árvores, dispara uma rede para capturá-lo e então leva o drone de volta à base, como uma águia carrega sua presa.

A Airspace está entre cerca de 70 empresas que trabalham em sistemas de combate a drones. Mas em vez de desativá-los ou derrubá-los, o equipamento tem como objetivo a captura de drones.

A demonstração na sede do Airspace em San Leandro, na Califórnia, mostrou uma aeronave compacta de apenas alguns metros de envergadura, mas capaz de navegação sofisticada e autônoma e que consegue acompanhar precisamente um drone em movimento.

O negócio de defesa contra aeronaves não tripuladas ainda está nos seus primórdios. Profissionais de segurança, tanto públicos quanto privados, se preocupam com drones perigosos em locais militares, aeroportos, centrais de processamento de dados e locais públicos como estádios. Mas medidas de defesa também trazem riscos.

Por exemplo, a Força Aérea dos EUA recentemente testou munição para derrubar drones. Mas se o drone estiver carregando uma bomba ou arma química ainda pode causar danos.

Misturar os sinais de rádio para o drone tampouco funciona sempre. Drones diferem de aeronaves controladas remotamente porque podem percorrer coordenadas predeterminadas autonomamente. Os drones mais rápidos podem chegar a 240 quilômetros por hora, muito rápido para pilotos humanos direcionarem outro drone para capturá-los.

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O desafio técnico de parar com segurança um drone perigoso atraiu Guy Bar-Nahum, um dos inventores do iPod, da Apple, e um dos cérebros de engenharia por trás de Airspace Systems.

"Estamos criando um cérebro muito primitivo de um inseto, uma libélula", disse Bar-Nahum. "Acorda, vê o mundo e realmente não sabe onde está, mas tem metas para capturar o outro drone, e está planejando um caminho no mundo e sabe como se mover por ele."

O cérebro do Interceptor precisa de poder de computação e software sofisticado. Diferente de um carro sem motorista, o drone-caçador tem que compreender seu ambiente sem o benefício de uma conexão de Internet a um imenso banco de dados de mapeamento.

O modelo de negócio é um desafio também. Nos Estados Unidos, por exemplo, apenas agentes da lei têm autoridade para interferir no voo de outro drone. A regulamentação também exige que um piloto certificado esteja pronto para intervir em qualquer voo de drone comercial e manter uma linha de visão da aeronave.

Assim, a Airspace Systems não venderá a aeronave, mas sim alugará o sistema, com operadores e um centro de comando móvel.

O perigo dos drones hostis tornou-se mais claro nos últimos meses, quando os militares dos EUA disseram que os combatentes do Estado Islâmico os usaram para atacar tropas iraquianas na batalha pelo controle de Mosul. O site de notícias militar Defense One relatou que o Estado Islâmico estava usando uma série de drones de consumo para lançar explosivos.

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