SEUL (Reuters) - Um juiz sul-coreano interrogou o líder do grupo Samsung, Jay Y. Lee, em uma audiência a portas fechadas nesta quarta-feira, para decidir se ele deveria ser preso por seu suposto papel em um escândalo de corrupção que levou ao impeachment do presidente Park Geun-hye pelo Parlamento.
Lee, de 48 anos, com sobretudo escuro e gravata roxa, não respondeu a perguntas de repórteres quando saiu do Tribunal Central de Seul após a audiência de quase quatro horas e foi de carro a um centro de detenção para aguardar seu destino.
Um dos cinco advogados que representam Lee deu um tom positivo, dizendo que a equipe de advogados argumentou suficientemente seu caso.
"Estamos confiantes de que o tribunal vai tomar uma decisão sábia", disse o advogado Song Wu-cheol a repórteres.
O Ministério Público especial disse na segunda-feira que vai buscar um mandado para prender o líder da terceira geração do maior conglomerado do país sob suspeita de suborno, desfalque e perjúrio.
Lee, que foi o líder de facto do maior conglomerado sul-coreano desde que seu pai Lee Kun-hee foi incapacitado por um ataque cardíaco em 2014, foi interrogado na semana passada por 22 horas seguidas no escritório do promotor em Seul.
Ele negou ter feito algo errado.
(Reportagem de Ju-min Park e Se Young Lee)