XANGAI (Reuters) - As plataformas chinesas de blockchain terão que censurar conteúdo, permitir a autoridades acesso a dados armazenados e checar a identidade de usuários, segundo regras impostas por Pequim nesta quinta-feira.
A Administração do Ciberespaço da China (CAC, na sigla em inglês) afirmou que as regras entram em vigor no próximo mês e vão permitir o "avanço do desenvolvimento saudável e ordenado da indústria".
A China tem fiscalizado criptomoedas desde 2017 quando o governo proibiu ofertas iniciais de moedas e impediu bolsas locais de moedas digitais de operarem no país.
Agora, plataformas de blockchain terão que implementar registro de nomes reais dos usuários por meio de documento nacional ou número de telefone, censura de conteúdo e armazenar dados dos usuários.
As companhias que violarem as regras poderão ser condenadas a multas e processos.
A tecnologia blockchain, mais conhecida por permitir o registro compartilhado de transações feitas com moedas digitais como o bitcoin, está sendo cada vez mais usada em áreas como negociação de petróleo ou acompanhamento de redes de fornecedores.
(Por Josh Horwitz)