😎 Promoção de meio de ano - Até 50% de desconto em ações selecionadas por IA no InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

China deve completar sistema de satélites rival do GPS neste mês

Publicado 12.06.2020, 11:26
Atualizado 12.06.2020, 11:30
© Reuters.

Por Ryan Woo e Liangping Gao

PEQUIM (Reuters) - O sistema chinês de navegação Beidou será concluído neste mês, quando o último satélite for colocado em órbita, o que dará à China nível de independência maior em relação ao GPS, controlado pelos Estados Unidos.

A ideia de desenvolvimento do Beidou começou a ganhar forma na década de 1990, quando militares do país iniciaram campanha para redução da dependência chinesa em relação ao Global Positioning System (GPS), administrado pela Força Aérea dos EUA.

Quando os primeiros satélites Beidou foram lançados em 2000, a cobertura do sistema era limitada à China. Mas conforme o uso de dispositivos móveis cresceu, a China tentou em 2003 ingressar no projeto de satélites de navegação Galileo, proposto pela União Europeia, mas acabou se decidindo por focar em seu próprio sistema.

A segunda geração de satélites Beidou entrou em operação em 2012, com cobertura sobre a região da Ásia-Pacífico. A China começou a desenvolver a terceira geração, com foco em cobertura global, em 2015.

O 35º e último satélite Beidou-3 será lançado neste mês, o dia ainda não foi anunciado, o que significa que o sistema chinês de navegação terá mais satélites que os 31 do GPS e mais que o Galileo e o russo Glonass.

O país investiu 10 bilhões de dólares no Beidou, que mantém a rede de comunicações dos militares chineses segura, evitando o risco de interrupção do GPS em caso de conflito.

As autoridades chinesas afirmam que o Beidu tem uma precisão de 10 centímetros na região Ásia-Pacífico ante 30 centímetros do GPS, o que torna seus sistemas de alvos e direção de armas mais preciso.

"O Beidu tem o benefício de ter aprendido com a experiência do GPS", afirmou Andrew Dempster, diretor do Centro Australiano de Pesquisa e Engenharia Espacial.

O sistema tem alguns sinais com banda maior, dando a ele melhor precisão. Ele tem menos planos orbitais para os satélites, o que torna a manutenção da constelação mais fácil."

A mídia estatal da China afirmou que os serviços relacionados ao Beidu, como monitoramento de fluxo portuário e mitigação de desastres, foram exportados para cerca de 120 países.

Muitos destes países estão envolvidos na iniciativa Cinturão e Rota da Seda, liderada pelo presidente chinês, Xi Jinping, que tem como objetivo recriar a famosa rota de comércio para direcionar o investimento.

Tailândia e o Paquistão foram os primeiros países a assinarem serviços da rede Beidou, em 2013.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.