Por Cate Cadell
PEQUIM (Reuters) - A segunda maior empresa de comércio eletrônico da China, a JD.com, disse que está transferindo a administração de seus ativos de armazenagem para uma unidade separada, em um movimento na tentativa de retomar a lucratividade depois de voltar a registrar prejuízo no segundo trimestre.
A JD.com, que tem como investidores Tencent Holdings, Walmart e Google (NASDAQ:GOOGL), da Aphabet, tem entrado e saído do vermelho ao longo do último ano e nesta quinta-feira relatou uma perda líquida no segundo trimestre de 334,4 milhões de iuanes (49 milhões de dólares).
O número foi quase o dobro das previsões de um prejuízo de 177 milhões de iuanes em uma pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S com 18 analistas e refletiu o aumento de investimentos e vendas mais lentas.
Em uma teleconferência com analistas nesta quinta-feira, os executivos disseram que esperam que a nova unidade, que supervisionará os serviços de vendas e gerenciamento de depósitos, ajude a compensar os altos investimentos em tecnologia conforme a empresa disputa participação de mercado com a Alibaba Group Holding.
Executivos culparam as táticas competitivas injustas da líder de mercado, Alibaba, por prejudicar as vendas de roupas da JD.com e criar um "efeito cascata" que afeta negativamente outras categorias. A Alibaba já negou que suas estratégias sejam injustas.
A JD.com previu um crescimento de receita no terceiro trimestre entre 25 e 30 por cento, que se compara à estimativa média de 29,8 por cento em uma pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S.
A empresa reportou um aumento de 31,2 por cento na receita, para 122,3 bilhões de iuanes no trimestre encerrado em 30 de junho, abaixo de uma estimativa média de 122,7 bilhões de iuanes de 22 analistas consultados pela Thomson Reuters I/B/E/S.
(Por Cate Cadell)