PEQUIM (Reuters) - A Câmara Europeia de Comércio na China ainda tem preocupações sobre a nova lei antiterrorismo, apesar de alguns dos elementos mais controversos terem sido removidos, a câmara disse em declaração divulgada no final da segunda-feira.
A controversa lei, aprovada no domingo pelo Parlamento chinês, requer que as empresas de tecnologia ajudem a descriptografar a informação, mas não instalar "backdoors" de segurança como planejado inicialmente.
Uma disposição em um esboço inicial demandava que as companhias mantivessem servidores e dados de usuários dentro da China também foi removida da lei finalizada.
"A Câmara Europeia reconhece os desenvolvimentos positivos em termos de remoção de linguagem que requeria a submissão de códigos criptografados e localização de dados e servidores da versão final", disse em declaração.
"Algumas preocupações permanecem sobre problemas como acesso ao mercado, direitos sobre propriedade intelectual e a obrigação de monitorar, reportar e censurar conteúdo terrorista", disse a declaração.
O governo chinês disse que as empresas não precisam temer a lei, dizendo que os direitos sobre propriedade intelectual seriam respeitados e que muitos países ocidentais tinham leis semelhantes.
(Por Ben Blanchard)