NOVA YORK (Reuters) - Um crescente número de empresas norte-americanas está contando com a realidade virtual para obter lucros reais.
Com o crescimento cada vez mais difícil, em meio a uma economia letárgica, empresas que vão desde fabricantes de veículos para neve até vendedores de móveis estão incorporando a realidade virtual que, até agora, foi principalmente encontrada nos videogames. Sua aposta: que a tecnologia baseada em dispositivos possa ajudá-las a aumentar as vendas e cortar custos.
Na mais recente rodada de balanços empresariais, cerca de 38 empresas - incluindo New York Times, GoPro e a vendedora de mobílias Wayfair - destacaram a realidade virtual como parte de seus planos de negócios.
Isto representou um aumento de 375 por cento ante as 8 que haviam o feito no mesmo período do ano passado, de acordo com uma análise de transcrições de conferências sobre resultados feita pela Reuters. Quase todas eram empresas de bens de consumo ou tecnologia, sugerindo que a realidade virtual ainda tem caminhos a percorrer antes de se tornar disseminada.
Mesmo com todo o entusiasmo, há poucas evidências de que a realidade virtual possa fornecer crescimento substancial.
"É complementar em lugares como a Six Flags, eu suspeito, mas não é um divisor", disse o diretor da Hood River Capital Management, Brain Smoluch, empresa que possui ações da Himax Technologies, fabricante de semicondutores usados em telas de realidade virtual.
(Por David Randall)