50% de desconto! Supere o mercado em 2025 com o InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Empresas se unem para popularizar o carro elétrico no País

Publicado 26.04.2022, 05:40
© Reuters.  Empresas se unem para popularizar o carro elétrico no País
LCAM3
-
MOVI3
-
RAIZ4
-

Nove empresas ligadas ao setor automobilístico anunciaram ontem, 25, uma aliança para estimular o desenvolvimento do mercado de veículos com zero emissões de carbono no País. Entre as metas do grupo, formado por companhias como 99, Caoa Chery, Unidas (SA:LCAM3), Movida (SA:MOVI3), Raízen (SA:RAIZ4), Tupinambá Energia, Zletric e Ipiranga, estão o aumento da participação de carros elétricos para 10% das vendas totais no mercado nacional - hoje, a modalidade representa menos de 2% do mercado - e a criação de 10 mil estações públicas de carregamento.

"O carro elétrico é o futuro, mas o processo de transformação da frota começa agora e não queremos fazer isso sozinhos. A aliança serve justamente para unir as pontas dessa cadeia para estimular a demanda e a oferta", afirmou ao Broadcast Thiago Hipólito, diretor do centro de inovação da 99, chamado DriverLab. A empresa, que planeja eletrificar 100% de sua frota até 2030, lidera a aliança em prol do carro elétrico. Para este ano, a companhia prevê 300 veículos eletrificados em sua frota, com foco em São Paulo.

Embora a 99 não abra valores de investimento na aliança, Hipólito relata que a companhia está investindo, em 2022, cerca de R$ 100 milhões em uma estratégia para tornar o veículo mais acessível para o motorista de aplicativo e contribuir para tornar suas finanças mais "saudáveis".

Apesar da ambição da empresa de transporte por aplicativo, as montadoras vêm afirmando publicamente que, sem uma política concreta de estímulos à fabricação de carro elétrico, o Brasil terá dificuldades para aumentar a participação desse tipo de veículo no mercado. De acordo com dados da consultoria automotiva Bright, a frota eletrificada, que inclui os híbridos (automóveis que combinam motores elétricos e de combustão), no Brasil, em 2021, era de aproximadamente 80 mil unidades, sendo cerca de 25 mil do tipo plug-in (100% elétricos, ou seja, que dependem exclusivamente de recarga para funcionar). Para 2030, a consultoria projeta uma frota eletrificada de 2,9 milhões de veículos no País, sendo 650 mil do tipo plug-in.

Desafio

Segundo o diretor da Bright, Murilo Briganti, atualmente o Brasil possui cerca de mil pontos de recarga de veículos elétricos. "A média mundial é de um ponto de recarga para cada 8 veículos 100% elétricos. Para acompanhar a frota de plug-in que estamos projetando para o País em 2030, seriam necessários, pelo menos, mais 80 mil pontos de recarga em território nacional."

Considerando que cada ponto custa entre R$ 20 mil e R$ 200 mil, dependendo se é de recarga rápida ou não, a Bright estima que seriam necessários pelo menos R$ 1 bilhão de investimentos por ano até 2030 somente nesses equipamentos para atender ao aumento da frota de veículos 100% elétricos no País.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.