Por Julia Harte e Dustin Volz
WASHINGTON (Reuters) - Autoridades federais e estaduais nos Estados Unidos estão reforçando defesas cibernéticas contra possíveis ataques eletrônicos a sistemas de votação nas eleições em 8 de novembro, mas poucas ações contra eventuais distúrbios civis ou violência.
A ameaça da pirataria digital e o potencial de confrontos violentos estão ofuscando uma já rancorosa disputa presidencial entre a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump, em meio a temores de que Rússia e outros agentes divulguem informações errôneas online que possam mexer com a votação.
Para conter a ameaça cibernética, todos menos dois Estados norte-americanos aceitaram a ajuda do Departamento de Segurança Interna do país (DHS) para investigar o registro eleitoral e os sistemas eleitorais para vulnerabilidades, disse um funcionário do departamento à Reuters.
Ohio pediu uma unidade de proteção digital da Guarda Nacional, uma força de reserva dentro do exército dos EUA, para ajudar a proteger os sistemas do Estado.
Na véspera, a secretária de Estado do Arizona, Michele Reagan, e sua equipe de segurança digital se reuniram com autoridades do FBI e do DHS, além de agências estaduais, para discutir ameaças cibernéticas.
Especialistas em segurança digital e autoridades dos EUA dizem que as chances de que um ataque altere os resultados das eleições são remotas, em parte porque as máquinas de votação normalmente não estão conectadas à internet.
(Com reportagem adicional de Andy Sullivan)