Por Elizabeth Culliford
SAN FRANCISCO (Reuters) - O Facebook não anunciará os primeiros membros de seu conselho independente de supervisão este ano, como inicialmente previsto, informou a empresa nesta quinta-feira.
O novo conselho poderá tomar decisões finais sobre se partes de conteúdo - como um vídeo ou anúncio sensível - devem ser exibidas no site, se sobrepondo até mesmo ao presidente-executivo Mark Zuckerberg.
O conselho é um dos esforços do Facebook para responder às críticas sobre como lida com conteúdo problemático e a transparência em torno de sua tomada de decisões.
No entanto, a criação do conselho está atrasada, confirmou a empresa em um post em seu blog. O Facebook provavelmente não nomeará os copresidentes e os primeiros membros do conselho até janeiro de 2020.
Brent Harris, chefe de governança e assuntos globais do Facebook, disse que os atrasos se devem às complexidades imprevistas da construção de uma confiança para garantir a independência do conselho e à tarefa de reduzir mais de 1.000 candidatos a não mais que 40 pessoas.
Ele disse que os membros recomendados passaram pelo processo de consulta global do Facebook em 88 países, bem como pelo portal público online da empresa, que foi aberto em setembro.
Eles variam de "ex-chefes de Estado a vencedores do Prêmio Nobel, pessoas que moderam grupos no Facebook a juízes locais", disse Harris.
O Facebook agora planeja anunciar os copresidentes do conselho, que Harris disse que provavelmente haveria três, e um primeiro conjunto de cerca de 20 membros depois de janeiro.
((Tradução Redação São Paulo; 55 11 56447727))
REUTERS PS PAL