BERLIM (Reuters) - Funcionários da Amazon de armazéns na Alemanha estenderam uma greve nesta quarta-feira na antiga disputa sobre melhores condições e salários, mas a varejista online prometeu que será capaz de entregar as encomendas de Natal a tempo.
O sindicado que representa os trabalhadores, o Verdi, iniciou uma greve de três dias na segunda-feira em cinco dos nove centros de distribuição na Alemanha, acrescentando um sexto armazém na terça-feira, com mais de 2.600 funcionários envolvidos na ação industrial nesta quarta-feira.
O Verdi disse em comunicado que os funcionários em quatro destes centros decidiram continuar a greve até sábado, e que os funcionários no armazém em Graben ficarão parados até 24 de dezembro.
Uma porta-voz da Amazon disse que a companhia não viu quaisquer atrasos até agora e que na verdade ampliou o prazo final para que consumidores recebam presentes a tempo do dia 24 de dezembro, por entrega normal, até o meio-dia do dia 22, ante o prazo anterior da meia-noite do dia 21.
"Mantemos nossas promessas aos consumidores", disse.
A Amazon declarou que apenas uma minoria do quadro de funcionários se juntou à greve, com cerca de 19 mil funcionários trabalhando normalmente.
O Verdi tem organizado greves frequentes na Amazon desde maio de 2013 buscando forçar a empresa a aumentar o salário de funcionários de seus centros de distribuição em conformidade com acordos coletivos da indústria de varejo e de encomendas por correio da Alemanha.
A Amazon rejeitou repetidamente as exigências do sindicato, dizendo que considera os funcionários de armazéns como trabalhadores do setor de logística e que eles recebem salários acima da média pelos padrões dessa indústria.
(Por Emma Thomasson)
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447723)) REUTERS RF LB