SAN FRANCISCO (Reuters) - Um juiz federal norte-americano determinou que o LinkedIn, da Microsoft, não pode impedir que startups acessem dados de perfis públicos, em um teste de quanto controle uma rede social pode exercer sobre a informação que sues usuários consideram públicas.
O juiz Edward Chen, em San Francisco, concedeu uma liminar à solicitação da hiQ Labs e determinou que o LinkedIn remova, dentro de 24 horas, qualquer tecnologia que impeça a hiQ de acessar perfis públicos.
Considera-se que o caso tenha implicações além das duas empresas e pode determinar quanto as companhias têm controle sobre os dados disponíveis publicamente hospedados em seus serviços.
O LinkedIn pretende recorrer da decisão, disse a porta-voz da companhia Nicole Leverich. "Continuaremos a lutar para proteger a capacidade de nossos membros de controlar as informações que disponibilizam no LinkedIn".
A hiQ Labs usa dados disponíveis publicamente e inteligência artificial para ajudar empresas a identificar potenciais clientes. Os dados do LinkedIn são usados para criar algoritmos capazes de prever os comportamentos dos funcionários, como quando eles deixariam o emprego.
(Por Salvador Rodriguez)