Por Sijia Jiang e Josh Horwitz
HONG KONG/XANGAI (Reuters) - A FedEx (NYSE:FDX) se desculpou nesta sexta-feira novamente e culpou a proibição de Washington sobre a Huawei por não ser clara, à medida que Pequim aprofundou uma investigação sobre por que a empresa de entregas estava segurando pacotes destinados a fabricante de equipamentos de telecomunicações.
A Huawei foi colocada por Washington em uma lista negra em meados de maio, o que efetivamente impede que empresas norte-americanas façam negócios com a empresa sediada em Shenzhen.
As autoridades chinesas que investigam a FedEx suspeitam que a empresa tenha retido ilegalmente mais de 100 pacotes da Huawei e também violou outras leis, informou a agência estatal de notícias Xinhua nesta sexta-feira.
A FedEx em comunicado nesta sexta-feira disse: "Essas remessas em questão foram tratadas enquanto tentávamos cumprir a ordem do Escritório de Indústria e Segurança dos EUA, que não era clara e resultava em uma complexidade considerável para nossas operações. Pedimos desculpas por qualquer confusão ou dano a nossos clientes como resultado disso".
A FedEx pediu desculpas por vários incidentes de desvio de pacotes da Huawei, que atribuiu a "erros operacionais", mas depois processou o governo dos EUA pelo que disse ser uma "tarefa impossível" de "policiar o conteúdo" das remessas de exportação.
A FedEx informou na sexta-feira que iniciou o processo contra o Departamento de Comércio dos EUA "para evitar que ocorrências semelhantes aconteçam no futuro" e reiterou seu compromisso com o mercado chinês.