MOSCOU (Reuters) - O LinkedIn não chegou a um acordo com as autoridades russas para restaurar o acesso público ao seu site no país, informaram nesta terça-feira a companhia e o regulador russo de comunicações.
A Rússia bloqueou o acesso ao site do LinkedIn no ano passado depois que um tribunal considerou a empresa culpada de violar uma lei que exige que as empresas que detêm dados de cidadãos russos armazenem os mesmos em servidores em solo russo.
Tanto o LinkedIn, que é controlado pela Microsoft, quanto o regulador russo Roskomnadzor disseram estar buscando resolver o problema, mas reconheceram nesta terça-feira que suas negociações não tiveram êxito.
"Apesar de acreditar que cumprimos todas as leis aplicáveis, e apesar das conversas com a Roskomnadzor, incluindo reunião com eles em Moscou, em dezembro de 2016, não conseguimos chegar a um entendimento para levantar o bloqueio ao LinkedIn na Federação Russa", disse um porta-voz do LinkedIn por email.
Roskomnadzor disse em um comunicado que o LinkedIn se recusou a mover seus locais de armazenamento de dados pessoais dos usuários russos para a Rússia, "confirmando sua falta de interesse em trabalhar no mercado russo".
O LinkedIn disse em seu site que continuaria disponível em russo e que espera retomar seu serviço na Rússia no futuro.
(Por Alexander Winning e Maria Kiselyova)