(Reuters) - A Meta Platforms (NASDAQ:META) informou nesta terça-feira que cortará 10 mil empregos, apenas quatro meses depois de demitir 11 mil funcionários, sendo a primeira grande empresa de tecnologia a anunciar uma segunda rodada de demissões em massa.
“Esperamos reduzir o tamanho de nossa equipe em cerca de 10 mil pessoas e fechar cerca de 5 mil funções adicionais abertas que ainda não contratamos”, disse o presidente-executivo Mark Zuckerberg em mensagem à equipe.
As demissões fazem parte de uma reestruturação mais ampla da companhia, que verá a empresa nivelar sua estrutura organizacional, cancelar projetos de menor prioridade e reduzir suas taxas de contratação como parte da mudança. A notícia fez com que as ações da Meta subissem 2% nas negociações de pré-mercado.
A medida ressalta o esforço de Zuckerberg para transformar 2023 no "Ano da Eficiência", com cortes de custos prometidos de 5 bilhões de dólares em despesas para algo entre 89 bilhões e 95 bilhões de dólares.
A indústria de tecnologia demitiu mais de 280 mil trabalhadores desde o início de 2022, com cerca de 40% deles chegando este ano, de acordo com o site de rastreamento de demissões layoffs.fyi.
A Meta, que está despejando bilhões de dólares para construir o metaverso futurista, tem lutado com uma queda pós-pandemia nos gastos com publicidade de empresas que enfrentam alta inflação e aumento das taxas de juros.
A mudança da Meta em novembro para reduzir o número de funcionários em 13% marcou as primeiras demissões em massa em seus 18 anos de história. Seu quadro de funcionários era de 86.482 no final de 2022, um aumento de 20% em relação ao ano anterior.
(Por Nivedita Balu)