(Reuters) - A startup de chips cerebrais de Elon Musk, Neuralink, quer inscrever três pacientes para avaliar seu dispositivo em um estudo que deve durar vários anos, segundo detalhes na base de dados de testes clínicos do governo dos Estados Unidos.
A Neuralink está testando seu implante para dar a pacientes paralisados a habilidade de usar dispositivos digitais apenas com o pensamento, o que pode ajudar pessoas com lesões na medula espinhal.
A estimativa é que o estudo da Neuralink chegue a uma conclusão primária em 2026, com o estudo completo esperado para 2031.
O estudo inscreverá pacientes entre 22 e 75 anos com uma condição chamada de quadriplegia ou tetraplegia.
O estudo usa um robô para instalar cirurgicamente um implante da chamada interface cérebro–computador (BCI, na sigla em inglês) na região do cérebro que controla a intenção de movimento, segundo a Neuralink.
Em janeiro, a Neuralink implementou o dispositivo no cérebro do seu primeiro paciente, Noland Arbaugh, que está paralisado dos ombros para baixo devido a um acidente de mergulho em 2016.
O dispositivo permitiu que Arbaugh jogasse videogames, navegasse na internet e mexesse o cursor do computador em seu laptop apenas pensando, de acordo com publicações de blog e vídeos da empresa.
(Reportagem de Bhanvi Satija e Sneha S K em Bengaluru)