CINGAPURA (Reuters) - Facebook, Twitter e Google (NASDAQ:GOOGL) enfrentaram críticas sobre o conteúdo extremista em suas plataformas de mídia social nesta sexta-feira, depois que vídeos do ataque na Nova Zelândia, que deixou 49 mortos, foram transmitidos ao vivo e amplamente compartilhados pela internet.
Imagens dos ataques em duas mesquitas, no pior tiroteio em massa da Nova Zelândia, foram transmitidas ao vivo pelo Facebook e depois foram compartilhadas por usuários em outras plataformas.
Após o tiroteio, Facebook, Twitter e YouTube disseram que estavam tomando medidas para remover os vídeos.
"A polícia nos alertou sobre um vídeo no Facebook logo após o início da transmissão ao vivo e nós removemos rapidamente as contas do Facebook, do Instagram e o vídeo", afirmou o Facebook.
O Twitter disse que tem "processos rigorosos e uma equipe dedicada para gerenciar situações exigentes e de emergência" como esta. "Também cooperamos com a aplicação da lei para facilitar suas investigações, conforme necessário", afirmou.
Mas horas após o ataque, cópias das imagens ainda estavam disponíveis no Facebook, no Twitter, no YouTube, bem como no Instagram e no WhatsApp do Facebook.
Os vídeos mostram o atirador dirigindo para uma mesquita, entrando e atirando aleatoriamente em pessoas dentro dela.
O ministro do Interior da Grã-Bretanha disse que as empresas de mídia social precisam agir mais.
"Você realmente precisa fazer mais @YouTube @Google @facebook @Twitter para impedir que o extremismo violento seja promovido em suas plataformas", escreveu o ministro Sajid Javid no Twitter.