(Reuters) - A maioria dos executivos seniores de tecnologia encontraria dificuldades para definir o termo "dispositivo vestível". Agora eles esperam que a Apple faça isso por eles.
A expectativa é de que, na semana que vem, a Apple entre no mercado de acessórios vestíveis, que se comunicam sem fios com celulares. A empresa poderia criar um modelo para outras companhias que têm encontrado dificuldades em fazer produtos que consumidores gostariam de ser vistos usando.
Fabricantes rivais de eletrônicos têm comercializado centenas de produtos vestíveis no último ano. Mas elas têm pouco a mostrar como resultado em vendas apesar de uma enorme expectativa por acessórios, vistos como um impulso crucial ao cada vez mais saturado mercado de telefones móveis.
Executivos em uma grande feira de eletrônicos em Berlim nesta semana admitem prontamente esperar que a Apple encontre a peça que falta para todos. Para onde a inovadora companhia norte-americana for, suas rivais planejam segui-la, trazendo suas próprias melhorias ou buscando mercados de nicho rentáveis que a Apple ignorar.
"Se a Apple oferecer seu próprio produto, ela ampliará o mercado", disse Sung-jin Lee, diretor da equipe de planejamento de relógios da LG Electronics, em entrevista.
"Isso é o que queríamos", disse à Reuters Sunny Lee, presidente-executivo do negócio europeu da Samsung Electronics, quando questionado sobre o provável lançamento da Apple.
Matérias na mídia apontam 9 de setembro como a data em que a Apple deve lançar seu comentado relógio inteligente - um dispositivo de pulso que se conecta com um celular próximo.
As expectativas são altas para o iWatch, que pode ser o primeiro produto realmente novo da gigante de tecnologia após uma longa espera de quatro anos, durante a qual enfrentou pressão para criar outro aparelho inovador para consumidores.
(Por Jens Hack e Eric Auchard)