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Telecom Italia diz que pode repensar venda na Argentina; considera venda no Brasil

Publicado 06.09.2014, 12:57
Atualizado 06.09.2014, 13:00
Telecom Italia diz que pode repensar venda na Argentina; considera venda no Brasil

Por Stefano Rebaudo

CERNOBBIO Itália (Reuters) - A Telecom Italia poderá repensar a venda de sua fatia na Telecom Argentina ao fundo de investimentos Fintech se o governo em Buenos Aires levar muito tempo para aprovar o negócio, disse o chefe-executivo do grupo italiano neste sábado.

A companhia, que concordou em vender sua participação na Telecom Argentina para a Fintech no ano passado por 960 milhões dólares, já adiou a conclusão da venda duas vezes, enquanto aguarda aprovação regulatória. O prazo, inicialmente previsto para o início de agosto, agora foi adiado para 25 de setembro.

Falando a jornalistas à margem de uma reunião em Cernobbio, perto de Milão, o presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano disse que a crise financeira na Argentina tinha prejudicado a aprovação, mas que o negócio pode entrar em colapso se o governo demorar muito para aprovar a venda.

"A venda deveria ser sido concluída, quando o país passou por uma grande crise e é normal que não seja o principal foco de atenção das autoridades", disse ele. "Mas não podemos ficar com isso por tempo indeterminado e, nesse caso, podemos reconsiderar", disse ele, sem dar detalhes.

O comentário reflete a pressão sobre a Telecom Italia, que tem dívidas de cerca de 32 bilhões de euros e que perdeu o selo de grau de investimento no ano passado.

A venda da participação de Telecom Argentina é parte de um plano mais amplo quatro bilhões de euros projetado por Patuano para ajudar a reduzir a dívida e financiar investimentos necessários para atualizar ativos domésticos da Telecom Italia.

"Nossa estratégia é crescimento orgânico e vamos voltar ao crescimento orgânico, vamos voltar para o investimento", disse.

Patuano repetiu que a venda da participação da Telecom Italia na TIM Participações era uma opção, embora no momento a empresa siga considerada um ativo chave.

O futuro da TIM virou uma dúvida após o fracasso do grupo sediado em Roma de adquirir a também brasileira GVT, de banda larga, da francesa Vivendi após uma guerra de ofertas com a espanhola Telefonica.

O fracasso Telecom Italia mal no Brasil, já que seu negócio de telefonia móvel não redes de banda larga com suas rivais e abriu a perspectiva de consolidação no setor móvel brasileiro.

"Minha resposta não mudou", disse a jornalistas Patuano quando questionado sobre a possibilidade de vender a participação de TIM Brasil. "A TIM Brasil é um ativo chave, mas estamos abertos a todas as opções."

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