(Reuters) - Representantes da organização não lucrativa Simon Wiesenthal Center elogiaram o Twitter nesta segunda-feira pelos esforços para impedir o uso do site de microblogs para recrutamento e propaganda do Estado Islâmico.
O projeto sobre ódio e terrorismo digital da entidade deu nota "B" ao Twitter em uma avaliação de esforços de combate a atividades de grupos militantes como o Estado Islâmico empreendidos por companhias de redes sociais.
"Acreditamos que eles estão definitivamente rumando para a direção certa", disse o diretor do projeto, Rabbi Abraham Cooper, à Reuters, antes da divulgação de relatório à imprensa em Nova York.
Ele afirmou que a nota é baseada nos passos dados pelo Twitter e informações que equipe do projeto levantou junto a reuniões presenciais com representantes da companhia.
O Estado Islâmico há tempos usa o Twitter para recrutar novos integrantes. O Wiesenthal Center, uma organização judia internacional voltada aos direitos humanos, até agora vinha sendo uma das mais duras críticas da estratégia do Twitter para combater o Estado Islâmico.
Pesquisadores do programa sobre extremismo da Universidade George Washington divulgaram no mês passado que o alcance do Estado Islâmico em língua inglês ficou estagnado no ano passado em meio aos esforços do Twitter contra o uso de sua plataforma pelo grupo.