BRUXELAS (Reuters) - YouTube, Facebook, Twitter e Microsoft vão ampliar esforços para remoção de conteúdo extremista de seus sites por meio de um banco de dados comum.
As companhias vão compartilhar hashtags de conteúdo extremista que removeram de seus sites para permitir que seus pares identifiquem o mesmo conteúdo em suas plataformas.
"Esperamos que esta colaboração levará a uma maior eficiência conforme continuamos a reforçar nossas políticas para ajudar a conter a questão global do conteúdo terrorista online", disseram as companhias em comunicado conjunto nesta terça-feira.
As empresas de tecnologia vinham há tempos resistindo a sofrer intervenção externa sobre a forma como seus sites devem ser vigiados, mas têm estado sob pressão cada vez maior de governos ocidentais para fazerem mais para removerem conteúdo extremista após uma onde de ataques.
YouTube e Facebook começaram a usar as hashtags para remover automaticamente conteúdos extremistas. Mas muitas empresas do setor têm contado até agora principalmente com os usuários que denunciam conteúdo que viola seus termos de serviço. O conteúdo identificado é revisto por editores humanos a quem cabe a decisão por apagar ou não o material denunciado.
O Twitter suspendeu 235 mil contas de fevereiro a agosto e tem expandido equipes revisoras de conteúdo extremista.
As companhias disseram que conteúdo que se enquadre com os identificadores não será apagado automaticamente.
Os bancos de dados vão entrar em funcionamento no início de 2017 e mais companhias serão atraídas para a parceria.
(Por Julia Fioretti)