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Investing.com — A Bunge (NYSE:BG) Limited divulgou seus resultados do 1º tri de 2025, revelando um LPA ajustado de US$ 1,81, superando a previsão de US$ 1,31. Apesar do declínio em relação ao LPA de US$ 3,04 do 1º tri do ano passado, os resultados foram bem recebidos pelos investidores, com o preço das ações subindo 0,44% para US$ 78,3 nas negociações pré-mercado. A receita da empresa de US$ 11,64 bilhões, no entanto, ficou abaixo dos US$ 13,11 bilhões esperados, refletindo os desafios contínuos no mercado.
Principais destaques
- O LPA do 1º tri de 2025 da Bunge superou as expectativas em 38%.
- A receita ficou abaixo das previsões, destacando os desafios do mercado.
- O preço das ações aumentou 0,44% nas negociações pré-mercado.
- Anunciada parceria com a Repsol para iniciativas de baixo carbono.
- A empresa manteve forte fluxo de caixa e baixa alavancagem.
Desempenho da empresa
O desempenho geral da Bunge no 1º tri de 2025 demonstrou resiliência apesar dos desafios do mercado. O LPA ajustado de US$ 1,81, embora menor que os US$ 3,04 do ano anterior, indica um foco estratégico na manutenção da lucratividade em um ambiente equilibrado de oferta e demanda global. A empresa continua a aproveitar sua infraestrutura global, aumentando a flexibilidade entre regiões, particularmente no processamento de soja e moagem de trigo.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 11,64 bilhões, abaixo dos US$ 13,11 bilhões previstos.
- Lucro por ação: US$ 1,81, comparado a US$ 3,04 no 1º tri de 2024.
- EBIT ajustado por segmento: US$ 406 milhões, abaixo dos US$ 719 milhões do ano passado.
- Fluxo de caixa discricionário: US$ 338 milhões.
- Índice de alavancagem ajustado: 0,6x.
Resultados vs. previsões
O LPA real da Bunge de US$ 1,81 superou a previsão de US$ 1,31 em 38%, marcando uma surpresa positiva para os investidores. Essa superação contrasta com a tendência histórica de flutuação nos lucros da empresa, sugerindo uma gestão eficaz de custos e iniciativas estratégicas. No entanto, a receita de US$ 11,64 bilhões contra os US$ 13,11 bilhões previstos reflete os desafios contínuos do mercado.
Reação do mercado
Após a divulgação dos resultados, as ações da Bunge registraram um aumento modesto de 0,44% nas negociações pré-mercado, atingindo US$ 78,3. Esse movimento reflete o otimismo dos investidores devido à superação do LPA, apesar da queda na receita. O desempenho das ações permanece dentro de sua faixa de 52 semanas, com mínima de US$ 67,4 e máxima de US$ 114,92, indicando estabilidade relativa em meio à volatilidade mais ampla do mercado.
Perspectivas e orientações
Para o ano completo de 2025, a Bunge projeta um LPA ajustado de aproximadamente US$ 7,75. A empresa prevê uma taxa de imposto entre 21-25% e despesas líquidas de juros de US$ 220-250 milhões. Os investimentos de capital devem variar de US$ 1,5 a US$ 1,7 bilhão. A Bunge está otimista quanto à melhoria das margens de esmagamento no 4º trimestre com a introdução de novas safras.
Comentários da diretoria
O CEO Greg Heckmann enfatizou o compromisso da Bunge em conectar agricultores aos consumidores, afirmando: "Nosso propósito de conectar agricultores a consumidores para fornecer alimentos, rações e combustíveis essenciais é algo com o qual o mundo conta." Ele também destacou a adaptabilidade da empresa, observando: "Estamos focados em ter a estrutura e o sistema mais competitivos para realmente qualquer ponto do ciclo."
Riscos e desafios
- Incerteza tarifária e regulatória impactando a dinâmica do mercado.
- Margens reduzidas em óleos refinados e especiais.
- Ambiente desafiador de comercialização devido a mudanças na oferta e demanda global.
- Potencial volatilidade da atividade do mercado à vista.
- Discussões em andamento sobre políticas de biocombustíveis dos EUA.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre o status de aprovação da transação da Viterra e as estratégias da empresa em resposta às mudanças na política de biocombustíveis dos EUA. A administração da Bunge reiterou sua abordagem flexível para estratégias globais de esmagamento e exportação, enquanto monitora de perto a dinâmica de venda dos agricultores na Argentina e no Brasil.
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