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A Thai Union Group PCL divulgou seus resultados do 2º tri 2025, revelando resultados mistos com um lucro por ação (LPA) de US$ 0,29, superando as expectativas, enquanto a receita ficou abaixo do esperado em US$ 33,39 bilhões, contra uma previsão de US$ 34,19 bilhões. Apesar dessa receita abaixo do esperado, o preço das ações da empresa aumentou 5,08% nas negociações após o fechamento, encerrando em US$ 12,40, impulsionado pelo sentimento positivo dos investidores em relação à melhoria das margens de lucro e iniciativas estratégicas.
Principais destaques
- LPA excedeu as expectativas, alcançando US$ 0,29.
- Receita ficou abaixo das previsões, chegando a US$ 33,39 bilhões.
- Preço das ações subiu 5,08% nas negociações após o fechamento.
- Margem de lucro bruto atingiu recorde de 19,7%.
- Iniciativas estratégicas, como programas de transformação, estão gerando economia de custos.
Desempenho da empresa
A Thai Union demonstrou resiliência no 2º tri 2025, apesar de uma queda de 5,4% nas vendas ano a ano para 16.590 milhões de baht. A empresa alcançou uma margem de lucro bruto recorde de 19,7%, atribuída à gestão eficaz de custos e iniciativas estratégicas. O lucro líquido ajustado registrou um aumento de 13,2% ano a ano, destacando o foco da empresa na rentabilidade em meio a condições desafiadoras de mercado.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 33,39 bilhões (abaixo da previsão de US$ 34,19 bilhões)
- Lucro por ação: US$ 0,29 (superou as expectativas)
- Margem de lucro bruto: 19,7% (recorde histórico)
- Crescimento do lucro líquido ajustado: 13,2% ano a ano
Resultados vs. previsão
O LPA da Thai Union de US$ 0,29 superou as previsões, indicando uma rentabilidade mais forte do que o esperado. No entanto, a receita ficou 2,34% abaixo do esperado, marcando um desvio significativo das projeções. Essa receita abaixo do esperado contrasta com a tendência anterior da empresa de atender ou superar as previsões, sinalizando possíveis desafios na execução de vendas ou nas condições de mercado.
Reação do mercado
Apesar da queda na receita, as ações da Thai Union subiram 5,08% nas negociações após o fechamento, encerrando em US$ 12,40. Este aumento reflete a confiança dos investidores na direção estratégica da empresa e nas melhorias de rentabilidade. O desempenho das ações se destaca em relação à sua faixa de 52 semanas, com mínima de US$ 8,60 e máxima de US$ 15,80, indicando um sentimento positivo do mercado.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a Thai Union mantém uma perspectiva cautelosa com orientação de vendas para o ano completo prevendo queda de 1% a 2%. A empresa prevê uma margem de lucro bruto entre 18,5% e 20,5%, refletindo o foco contínuo na gestão de custos. Iniciativas estratégicas, como automação e digitalização, devem impulsionar o crescimento futuro.
Comentários da diretoria
O CEO Thirapong Sansiri expressou confiança na posição competitiva da empresa, afirmando: "Estamos confiantes de que com uma tarifa neste nível, temos uma grande oportunidade para competir". O CFO Ludo Viganier destacou as conquistas financeiras, observando: "Nossa margem de lucro bruto de 19,7% é um recorde histórico para nós".
Riscos e desafios
- Interrupções na cadeia de suprimentos podem impactar a produção e as vendas.
- Flutuações cambiais representam um risco para a rentabilidade.
- A saturação do mercado em segmentos-chave pode limitar oportunidades de crescimento.
- Mudanças tarifárias podem afetar a dinâmica competitiva.
- A volatilidade dos preços das matérias-primas pode pressionar as margens.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, analistas questionaram sobre o impacto das tarifas dos EUA e a lógica por trás do aumento do investimento da Mitsubishi. A empresa detalhou suas estratégias para navegar pelos desafios tarifários e enfatizou o valor estratégico da parceria com a Mitsubishi no aprimoramento de sua rede global de produção.
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