ADDIS ABABA (Reuters) - Líderes do leste da África reuniam-se na capital da Etiópia neste sábado em um esforço de última hora para convencer os participantes da guerra no Sudão do Sul a assinar um acordo de paz, aumentando a pressão antes do prazo na segunda-feira para acabar com uma guerra civil de 20 meses.
A nação mais jovem do mundo, que ganhou independência do Sudão em 2011, descendeu ao caos em dezembro de 2013 quando uma disputa política entre o presidente Salva Kiir e seu vice Riek Machar culminou em conflito armado que reabriu divisões étnicas.
Numerosas rodadas de negociações fracassaram em dar fim a hostilidades que mataram mais de 10 mil pessoas e deslocaram mais de 2 milhões, com os dois lados travados em uma árdua guerra de atrição apesar de assinarem acordos de cessar-fogo.
No mês passado, o bloco do leste da África que mediava os negócios entregou aos dois lados o que chamou de acordo de compromisso sobre o compartilhamento de poderes e outras questões controversas, propondo um período interino de três anos como solução para o conflito e fixando 17 de agosto como o prazo para concluir as extensas negociações.
Devem se juntar a líderes de seis países do leste da África representantes da União Fricana, União Europeia, Nações Unidas, Estados Unidos, Grã-Bretnaha, China e Noruega em Addis Ababa para a cerimônia de assinatura na segunda-feira.