Por Karen Freifeld e Nathan Layne
NOVA YORK/WASHINGTON (Reuters) - Uma mulher nova-iorquina que diz ter sido sexualmente abusada aos 14 anos por Jeffrey Epstein entrou com uma ação sobre o espólio do financista e um ex-sócio dele na quarta-feira, enquanto autoridades começam uma apuração de como Epstein teria morrido em um aparente suicídio em sua cela na prisão.
No primeiro de uma esperada série de processos civis, Jennifer Araoz, de 32 anos, disse que havia acabado de iniciar o ensino médio em 2001 quando um associado de Epstein a levou à mansão do investidor em Manhattan, iniciando um processo de aliciamento que levou a meses de abusos sexuais que culminaram em um "brutal estupro".
A ação na Suprema Corte de Nova York está entre as primeiras de uma série apresentada por mulheres, possibilitadas pelo Ato de Vítimas Infantis, que abriu uma janela de um ano para processos sobre casos de abusos sexuais independente de quando eles tenham acontecido.
Epstein, que já chamou de amigos o presidente republicano Donald Trump e o ex-presidente democrata Bill Clinton, foi encontrado morto em sua cela na manhã de sábado no Centro Correcional Metropolitano em Manhattan, de acordo com a direção Federal de prisões.
Uma fonte diz que Epstein foi encontrado enforcado. Ele tinha 66 anos.
Psicólogos começaram a analisar nesta terça-feira como o aparente suicídio aconteceu, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto, seguindo a política da direção de prisões de convocar uma "reconstrução psicológica" após um caso de suicídio.
(Reportagem adicional de Sarah N. Lynch e Jonathan Stempel)