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Advogados de Trump pedem reversão de condenação em caso relacionado a suborno

Publicado 11.07.2024, 21:24
Atualizado 11.07.2024, 21:25
© Reuters. O candidato presidencial republicano e ex-presidente dos EUA, Trump, realiza comício de campanha em Doral, Flóridan09/07/2024nREUTERS/Brian Snyder

Por Luc Cohen

© Reuters. O candidato presidencial republicano e ex-presidente dos EUA, Trump, realiza comício de campanha em Doral, Flórida
09/07/2024
REUTERS/Brian Snyder

NOVA YORK (Reuters) - Os advogados do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disseram nesta quinta-feira que promotores de Manhattan usaram indevidamente evidências de atos oficiais do político para garantir sua condenação por acusações criminais que envolvem um suborno pago a uma atriz pornô.    Em documento judicial datado de 10 de julho, mas tornado público nesta quinta-feira, os advogados de defesa argumentam que o veredito de culpado deve ser anulado após a decisão da Suprema Corte sobre a imunidade presidencial.    Eles alegam que evidências de atos oficiais foram indevidamente mostradas ao júri, incluindo conversas de Trump com a ex-assessora Hope Hicks, além de alguns de seus posts no Twitter enquanto era presidente.    "O uso de evidências de atos oficiais foi um erro estrutural sob a Constituição Federal", afirmaram os advogados de defesa Todd Blanche e Emil Bove.

"Os vereditos do júri devem ser anulados."    O juiz Juan Merchan adiou a sentença de Trump em dois meses, após os advogados de defesa alegarem que a decisão dos magistrados -- segundo a qual presidentes não podem enfrentar acusações criminais por atos oficiais -- significa que os promotores não deveriam ter mostrado evidências do tempo de Trump à frente da Casa Branca.    Eles afirmam que, sob essa condição, a decisão do júri de Manhattan que considerou Trump culpado em 30 de maio — no primeiro julgamento criminal de um presidente norte-americano na história — tem que ser derrubada.    Os promotores do gabinete do procurador do distrito de Manhattan, Alvin Bragg, têm até 24 de julho para se manifestar. Eles consideram os argumentos de Trump infundados, mas concordaram em adiar a sentença.    Especialistas afirmam que Trump terá dificuldade para anular a condenação, já que grande parte do caso envolve condutas antes de assumir a Presidência, e as evidências de seu tempo na Casa Branca têm a ver com sua vida privada.    No caso do suborno, Trump foi considerado culpado por falsificar registros financeiros para encobrir o pagamento de 130 mil dólares de seu ex-advogado para a atriz pornô Stormy Daniels, para que ela mantivesse silêncio sobre o encontro sexual que diz ter tido com o republicano.

Promotores afirmam que o dinheiro foi usado para impulsionar sua campanha presidencial em 2016, quando derrotou a democrata Hillary Clinton.    Trump nega ter feito sexo com Daniels e prometeu recorrer da sentença. A decisão da Suprema Corte diz que evidências de atos oficiais do presidente não podem ser usadas em uma acusação de assuntos privados.    Merchan afirmou que decidirá sobre os argumentos de Trump até 6 de setembro. Caso a condenação seja mantida, ele será sentenciado em 19 de setembro, menos de sete semanas antes da eleição.

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