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OIT adota pacto #Metoo contra assédio sexual no local de trabalho

Publicado 21.06.2019, 18:17
© Reuters. Manifestante ergue cartaz do movimento #MeToo durante protesto em Tóquio

Por Stephanie Nebehay

GENEBRA (Reuters) - A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável por padrões trabalhistas internacionais adotou nesta sexta-feira um novo tratado contra violência e assédio no local de trabalho, encorajada pelo movimento de mulheres #MeToo.

A convenção, que será vinculante para governos que a ratificarem, foi acordada por uma ampla margem no último dia da conferência anual da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que reúne governos, grupos empregadores e trabalhadores.

"Pela primeira vez... a comunidade internacional se equipou de um instrumento global para combater violência e assédio no trabalho", disse o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, após sua adoção, aplaudido.

O movimento #MeToo, desencadeado por alegações em Hollywood em 2017, jogou uma luz forte sobre padrões generalizados de assédio e abuso sexual em diversas esferas da sociedade norte-americana.

Levou dezenas de homens poderosos na indústria de entretenimento, política e outros campos a serem acusados de má conduta sexual.

A OIT, uma instituição centenária, começou as primeiras discussões acerca do tema em 2015, disse Ryder, acrescentando: "O ímpeto e significado desse processo foi acentuado pelo movimento #MeToo."

© Reuters. Manifestante ergue cartaz do movimento #MeToo durante protesto em Tóquio

O tratado visa proteger trabalhadoras, independente do status contratual, de assédio em locais onde são pagas, seja descansando, comendo ou usando instalações sanitárias. Ele também engloba viagens à trabalho, treinamentos, atividades sociais, comunicações e deslocamento ao trabalho.

Ryder disse que o próximo passo seria as ratificações nacionais.

Todos com exceção de seis governos votaram a favor do pacto, com a Rússia, Cingapura, El Salvador, Malásia, Paraguai e Quirguistão se abstendo, segundo registros da OIT. Representantes de empregadores da Malásia e diversos países latino-americanos votaram contra.

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