Por Mike Stone (NASDAQ:STNE) e Diane Bartz
WASHINGTON (Reuters) - Alguns dos manifestantes que invadiram o Capitólio dos EUA foram demitidos de seus empregos na quinta-feira, depois de detetives localizarem informações na internet e publicarem suas identidades.
O departamento de polícia do Distrito de Columbia divulgou fotos de pessoas na confusão de quarta-feira e possíveis acusações contra elas. Sessenta e oito pessoas foram presas por causa da invasão.
O FBI também pediu à população que ajude a identificar manifestantes, uma convocação que atraiu críticas nas redes sociais devido à prolífica cobertura do evento. Isso incluiu selfies postadas pelos participantes e vídeos dos apoiadores do presidente Donald Trump em hotéis da região antes do ataque.
Alguns indivíduos que já haviam sido fotografados em comícios de Trump e apoiadores do movimento de teoria da conspiração QAnon foram rapidamente identificados. Os detetives que atuam online concentraram seus esforços em outros.
"Vamos identificá-los e envergonhá-los!", dizia uma publicação no Twitter dedicada aos participantes.
Uma das pessoas mostradas nas fotos da polícia de Washington usava seu crachá de trabalho dentro do Capitólio e foi identificada e demitida por seu empregador, Navistar Direct Marketing, de Fredrick, em Maryland.
"Embora apoiemos o direito de todos os funcionários ao exercício pacífico e legal da liberdade de expressão, qualquer funcionário que demonstre conduta perigosa que coloque em risco a saúde e a segurança de outras pessoas não terá mais uma oportunidade de emprego na Navistar Direct Marketing", disse a empresa em um comunicado, sem nomear o homem.
Libby Andrews, uma corretora imobiliária de Chicago, foi demitida por @properties e removida de seu site, embora ela tenha dito que não fez nada de errado e não entrou no Capitólio.
(Reportagem de Mike Stone e Diane Bartz em Washington, com reportagem adicional de Karen Freifeld em Nova York)