Por Gabriela Mello
SÃO PAULO (Reuters) - A Gol deve apresentar resultados melhores no segundo trimestre graças aos esforços de gerenciamento de receita e capacidade, de acordo com fato relevante divulgado nesta quarta-feira.
A estimativa preliminar e não auditada da companhia aérea é de margem operacional (Ebit) de 1,5 por cento a 2 por cento no trimestre encerrado em junho, excluindo resultados não recorrentes, ante margem negativa de 8,2 por cento no mesmo período de 2016. No caso da margem Ebitda, a projeção para o período é de 6,5 a 7 por cento.
Em relatório, a equipe de analistas do UBS informa que os números vieram acima do esperado pelo banco, que via queda de 2,7 por cento na margem operacional do segundo trimestre.
Às 11:34, as ações preferenciais da Gol (SA:GOLL4) disparavam mais de 8 por cento, negociadas a 7,96 reais, reagindo às projeções preliminares da empresa para o desempenho do segundo trimestre.
A Gol também estima um crescimento anual de 7,5 por cento a 8 por cento na receita unitária por passageiro (PRASK) do segundo trimestre, bem como redução de cerca de 4 por cento nos custos unitários excluindo combustíveis.
Sobre os gastos projetados entre abril e junho deste ano, a companhia cita preço médio de 2,04 a 2,07 reais por litro de combustível, cerca de 240 milhões de reais com arrendamento de aeronaves e despesas não recorrentes de 11 a 15 milhões de reais.
A Gol ainda cortou em aproximadamente 100 milhões de reais o endividamento total no trimestre de abril a junho. Nos últimos 18 meses, a dívida da empresa foi reduzida em mais de 4,8 bilhões de reais, segundo o comunicado.