Por Gopal Sharma
KATMANDU (Reuters) - Um alpinista norte-americano morreu na descida do pico do Monte Everest nesta segunda-feira, disse uma autoridade nepalesa, elevando para nove o número de alpinistas mortos ou desaparecidos do lado nepalês da montanha mais alta do mundo na atual temporada de escaladas.
Christopher John Kulish, de 61 anos, escalou o pico de 8.850 metros pela rota convencional da Cordilheira Sul de manhã, mas morreu subitamente no Colo Sul depois de descer do cume, disse Mira Acharya, autoridade do Departamento de Turismo do Nepal.
As autoridades não disseram de que parte dos Estados Unidos ele era. A causa da morte não estava clara de imediato.
A maioria das mortes ocorridas no Everest neste ano foi atribuída à exaustão e ao cansaço, exacerbados por causa de uma rota movimentada para o topo que causou atrasos. A curta temporada de escaladas termina neste mês.
A rota, também conhecida como rota do Colo Sul, foi desbravada pelo neozelandês sir Edmund Hillary e pelo sherpa nepalês Tenzing Norgay em 1953.
Cerca de 5 mil pessoas já escalaram o pico do Everest, e cerca de 300 morreram em suas encostas.
As mortes de dois alpinistas também foram confirmadas do lado tibetano do Everest na atual temporada de escaladas.
Um número recorde de 381 alpinistas teve permissão de escalar o pico pelo lado nepalês nesta temporada. Cerca de 130 outros estavam enfrentando a montanha pelo lado norte, no Tibet.