ESTOCOLMO (Reuters) - Greta Thunberg se uniu a outros ativistas que protestavam diante do Parlamento sueco nesta sexta-feira pela primeira vez desde que embarcou em uma viagem internacional de quatro meses para participar de conferências climáticas nas cidades de Nova York e Madri.
No protesto, que ocorreu ao final do ano letivo na Suécia, ativistas apresentaram um boletim dando um "F" para apontar o fracasso dos políticos no combate à mudança climática em cúpulas lideradas pela Organização das Nações Unidas (ONU) ao longo da última década e a avaliação "Precisa se esforçar mais!"
Thunberg, sueca de 16 anos cuja "Greve Escolar pelo Clima" individual diante do Parlamento iniciada em agosto de 2018 se transformou no movimento global Sextas-Feiras pelo Futuro, se manteve discreta enquanto outros ativistas falavam.
"Eu lhes daria um F, na verdade. Sei que eles tentaram, mas não tentaram o tanto que precisavam", disse Isabelle Axelsson, de 18 anos, à Reuters sobre o trabalho dos políticos contra a mudança climática neste ano.
Axelsson disse achar que as Sextas-Feiras pelo Futuro merecem um A pelo esforço, mas acrescentou: "Não conseguimos convencer os políticos a agirem pelo clima, então acho que também não deveríamos passar."
Em 2020, greves escolares semanais e protestos mais amplos para persuadir os políticos a agir continuarão, disse a ativista.
As Sextas-Feiras pelo Futuro levaram milhões de jovens de mais de 100 países a abandonar as escolas neste dia da semana para apoiar as exigências de Thunberg de ações urgentes de governos para conter as emissões de carbono.
(Por Anna Ringstrom)