SANTIAGO (Reuters) - A taxa de aprovação da presidente chilena, Michelle Bachelet, caiu para o menor nível histórico em junho em meio a manifestações estudantis, a renúncia de seu chefe de gabinete e o fraco crescimento econômico, mostrou uma pesquisa da GfK Adimark nesta quarta-feira.
O apoio à presidente caiu para 22 por cento em junho, ante 24 por cento em maio. Foi o menor nível para qualquer mandatário chileno desde que a Adimark iniciou a série, em 2006 — quando Bachelet assumiu o cargo pela primeira vez para um mandato de quatro anos.
Em junho, o ministro do Interior, Jorge Burgos, que também era chefe de gabinete, renunciou após disputas sobre políticas do governo, ao passo que manifestações estudantis resultaram em violentos confrontos com a polícia e no saque de uma igreja católica.
Além disso, inquietações sobre o fraco crescimento econômico e com a crescente taxa de desemprego também têm pesado sobre como eleitores veem Bachelet, que assumiu para um segundo mandato em 2014.
A pesquisa entrevistou 1.064 pessoas de 3 a 30 de junho, e tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais.
(Por Anthony Esposito)