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Argentina vê chance de mudança sobre Malvinas após saída britânica da UE

Publicado 20.04.2017, 17:19
© Reuters. Chanceler argentina concede entrevista em Buenos Aires

Por Robert-Jan Bartunek

BRUXELAS (Reuters) - A Argentina acredita que a saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit, pode custar o apoio de aliados europeus ao seu controle sobre as Ilhas Malvinas e está acompanhando os desdobramentos atentamente, disse a ministra das Relações Exteriores argentina em Bruxelas.

Visitando a capital da UE nesta quinta-feira para negociações comerciais, Susana Malcorra enfatizou que é cedo demais para dizer se a desfiliação britânica pode suavizar o endosso do bloco a Londres no tocante a uma reivindicação do século 18 às ilhas do sul do Oceano Atlântico que Buenos Aires vem mantendo viva apesar de ter perdido uma guerra curta no local em 1982.

"A União Europeia, por meio de seus acordos, está conectada muito próxima e fortemente ao Reino Unido", disse Malcorra aos repórteres quando indagada se o Brexit pode ter algum impacto na disputa pelas Malvinas, a respeito da qual o governo de 16 meses do presidente argentino, Mauricio Macri, adotou uma abordagem mais conciliadora.

"Pode ser que as coisas mudem lá. Mas acho que ainda é cedo demais. O Brexit só está começando e há muitas questões. Estamos acompanhando-o cuidadosamente".

Um porta-voz do serviço de política externa da UE não quis comentar se o bloco pode mudar de postura sobre as Malvinas, que recebeu alguns fundos de desenvolvimento de Bruxelas.

O interesse da Argentina em um possível efeito sobre as ilhas que os britânicos chamam de Falklands após o referendo do ano passado em que o Reino Unido decidiu se separar da UE é parte de uma incerteza mais ampla sobre territórios distantes do que no passado foi o maior império do mundo.

© Reuters. Chanceler argentina concede entrevista em Buenos Aires

O povo de Gibraltar, no litoral sul da Espanha, teme um choque econômico depois que deixar de pertencer à fronteira externa da UE quando o Reino Unido deixar o bloco em março de 2019.

No mês passado a imprensa britânica de direita reagiu com fúria aos planos do bloco de propor que a integrante Espanha, que reivindica soberania sobre "A Rocha", deveria ter poder de veto sobre a adoção de qualquer acordo de livre comércio futuro de Bruxelas e Londres com Gibraltar. 

Um ex-líder do Partido Conservador da primeira-ministra britânica, Theresa May, até insinuou que ela estaria disposta a enviar uma frota para defender o território dos espanhóis – como sua antecessora Margaret Thatcher fez para repelir soldados argentinos das Malvinas.

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